sexta-feira, 25 de março de 2011

“Eu finjo ter paciência”


Como cantava Lenine, na música Paciência, “A gente espera do mundo e o mundo espera de nós”. Tudo para ontem e tudo de uma vez. Esse é o lema da nossa geração. Somos frutos de uma sociedade imediatista, onde as cobranças, além do perigo, também moram ao lado. Cobrança por resultados, por responsabilidades, por posições de destaque, conquistas amorosas e profissionais...

Essa “maratona” em busca de ideais pré determinados faz com que a gente queira que as coisas aconteçam exatamente como esperamos e no tempo que, pretensiosamente, determinamos. Mas, depositar todas as fichas em planos ainda não sólidos é um risco extremo e que, quase sempre, leva a uma frustração muito grande.

A vida está em constante movimento, e nós fazemos parte dessa dinâmica. A gente sempre quer que os outros acompanhem nosso ritmo, alcancem ou superem nossas expectativas, que as metas sejam cumpridas sem grandes problemas... Mas as pessoas são passíveis de erros, os computadores dão pane, as situações mudam e os planos podem ser alterados a qualquer momento. Nada é tão perfeito quanto gostaríamos que fosse. Basta uma troca de sinalização e pronto! Outro caminho, outro destino. 




2 comentários:

  1. Num sou muito fã de Lenine não... mas assino embaixo de tudo q vc disse, senhora jornalista!
    Beijo

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